Mineração assume posição estratégica na economia

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O país precisava melhorar o conhecimento geológico, visando manter a mineração como um importante segmento da economia.

Esta perspectiva foi avançada pelo técnico do IGEO Nelson Mangala.

Segundo afirmou, nesse sentido, as políticas foram traçadas pelo Executivo, o Mirempet implementou e o IGEO executou o Plano Nacional de Geologia (PLANAGEO).

“O nível de conhecimento geológico básico torna-se um diferencial na hora do investidor escolher o país onde aplicar os recursos na procura de novos depósitos minerais. O nosso desafio futuro será atrelar a geologia básica, expressa em mapas de várias escalas, com a ciência, tecnologia e inovação focalizada nos estudos dos minerais metálicos para a transição energética e mercado tecnológico de forma rápida para a libertação progressiva da dependência do petróleo”, indicou. Segundo o técnico, os depósitos minerais estão cada vez mais difíceis de serem achados, mais caros e mais profundos.

“É com isso em mente que devemos pensar na importância das actividades futuras do IGEO, que, inapelavelmente, terá que se focar na produção de novos mapas geológicos confiáveis, realizar levantamentos geofísicos e geoquímicos em diferentes escalas mais reduzidas de detalhe, aplicando diferentes métodos”, afirmou.

Nelson Mangala fez saber que, no plano social, a importância do conhecimento geológico se manifesta ainda mais evidente, onde questões como recursos hídricos, áreas sensíveis a desastres naturais, erosão costeira, aquecimento global, energia limpa, minerais estratégicos para um mundo tecnológico e uma indústria em total transformação são tratadas, invariavelmente, no contexto do conhecimento geológico.

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