
A Mina da Kitota, visitada recentemente pelo secretário de Estado para os Recursos Minerais, Jânio Víctor, tem reservas comprovadas de manganês que rondam os 3,7 milhões de toneladas.
A referida quantidade pode subir para 12 milhões de toneladas com um teor que varia entre 40 e 48 graus.
Além do mercado internacional, a Mineração alimenta as siderúrgicas e cimenteiras nacionais de Luanda e Benguela, províncias com o maior parque industrial do país.
Com um tempo útil entre 12 a 14 anos, o projecto da Mina prevê um ritmo de exploração de 480 mil toneladas/ano.
Inaugurada em Abril de 2021, pelo ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, Diamantino Azevedo, de acordo com dados a que ANGOP teve acesso, na Mina terão extraído, até ao momento, perto de 250 mil toneladas de minério de manganês.
Estudos históricos apontam que a Mina de Kitota foi explorada entre 1950 a 1974, pela Companhia de Manganês de Angola e abandonada durante 47 anos, tendo o projecto de reavaliação de reservas iniciado em 2016
Em 2022, amostras de manganês extraídas nesta primeira Mina, localizada na comuna de Quizenga, município de Cacuso, em Malanje, foram enviadas a Vietname, Índia, China e Geórgia, para análise e uma possível formalização de contratos.
Com uma capacidade instalada para produzir 40 mil toneladas de manganês/mês, a Mineração da Kitota é um projecto pioneiro criado com foco na exportação, sem descurar o abastecimento do mercado interno.
A concessão de 576 mil quilômetros quadrados abrange a província vizinha do Cuanza-Norte (Samba-Caju) e possui uma área estudada de 9,8 quiloómetros quadrados.
A empresa que explora o local dispõem de uma central de britagem, para reduzir o mineiro a grãos de diversos tamanhos, marcando assim a presença de Angola na lista dos países produtores.
No perímetro delimitado da Mina a céu aberto, os trabalhos de prospecção continuam, pois ainda existem áreas com estudos por concluir.