
É o caso da Multialto, ligada à comercialização de tractores, alfaias, carroças e semeadoras. Segundo o técnico administrativo, Petércio Manuel, que na FILDA é o responsável do stand, este ano, a empresa apresenta aos clientes uma colhedora de café.
Denominada “Coffe Express”, modelo automotriz, a máquina facilita na colheita selectiva, preservando a longevidade da planta.
“A máquina é versátil e ágil na colheita nas mais diversas condições, e dada a sua especificidade, ela adapta-se facilmente aos nossos solos”, apontou.
Com sede em Luanda, a empresa está no mercado desde 2006, mas comercializa as suas máquinas para as mais diversas fazendas do país.
Por sua vez, a Omarf, também especializada na comercialização de tractores agrícolas, está na feira parfera mostrar aos potenciais compradores as valência da marca “Solsis”, que com as suas diversas tipologias garante boa lavoura.
Mário Ribeiro, director para a área de Marketing da empresa, assegurou que o modelo “20” cavalos, que custa 8 milhões de kwanzas, a unidade, é adaptável às condições climatéricas do país, e é o mais barato.
“Esta marca tem um elevado nível de produtividade e funcionalidade em vários níveis. O tractor oferece rendimento operacional, e está equipado com recursos confortáveis fáceis de usar para todas as condições climáticas”, sublinhou, depois de frisar que o modelo de 110 cavalos custa 26 milhões de kwanzas.
A empresa familiar, que está há 10 anos no mercado, e que está localizada no Pólo Industrial de Viana, em Luanda, tem um volume de negócio anual de 200 milhões de kwanzas. Para além da comercialização, a firma com cerca de 20 trabalhadores, presta assistência técnica em toda a parte do país.
Mais fertilizantes
A empresa Anfeng ganhou o concurso público que o Fundo de Apoio ao Desenvolvimento Agrário (FADA) levou a cabo, que visa a disponibilização de fertilizantes para o próximo Ano Agrícola.
No mercado há um ano, a empresa está na FILDA para mostrar às fazendas e produtores familiares as mais diversas qualidades de fertilizantes e pesticidas que disponibiliza.
Segundo o director Comercial da empresa, Lukimueni André Garcia, a Feira Internacional de Luanda está a ser um veículo para dar a conhecer os diversos produtos disponíveis no seu portfólio.
“Comercializamos o adubo 12/24/12, que é o muito procurado pelos produtores, e que tem tido muita procura, por causa dos preços que praticamos no mercado”, apontou.
Zimbabweanos apostam no mercado
A partir do próximo ano, a empresa zimbabweana Seed-Co vai começar a produzir sementes melhoradas, com realce para o milho, soja, feijão, trigo, sorgo e hortaliças.
O projecto será desenvolvido nas províncias da Huíla, Malanje e Cuanza-Norte, onde a firma agrícola tem uma área global de aproximadamente 4 mil hectares.
O director de Produção da empresa, James James, disse que para a efectivação do projecto estão a ser investidos cerca de 5 milhões de dólares, para um período de cinco anos.
A empresa que está no mercado angolano desde 2020, apostou nas sementes híbridas por serem adaptáveis ao clima angolano e de alto nível de produtividade. Por cada hectare, contou, o agricultor chega a colher até 16 toneladas de milho (amarelo e branco).
“Estamos aqui na FILDA a fazer muitas parcerias com clientes agrícolas, interessados em desenvolver os seus projectos com sementes melhoradas”, frisou, depois de explicar que as sementes são adaptáveis ao clima angolano, que apresenta condições “excelentes”.
Em Setembro, a empresa prevê capacitar 10 engenheiros agrónomos angolanos, que receberão formação específica de três meses no Zimbabwe.
Está também em forja a instalação de uma fábrica com capacidade para processar 2.000 toneladas de semente melhorada.
Actualmente, a empresa comercializa sementes nas fazendas e produtores das províncias de Benguela, Cuanza-Sul e Norte, Malanje, Uíge e Bengo.