Acordo com Caixa de Depósitos na ordem dos USD 900 milhões

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O banco português Caixa Geral de Depósitos (CGD) vai financiar mais de USD 900 milhões para a implementação de cinco projectos ligados à infra-estruturas rodoviárias e de electricidade.

O financiamento enquadra-se nos acordos assinados,recentemente, entre Angola e Portugal, em Luanda, no âmbito da visita do Primeiro-Ministro  português, António Costa.

Dos cinco projectos a financiar, quatro estão ligados à recuperação de estradas nas províncias de Cabinda, Moxico e Zaire, num valor perto de  USD 850 milhões. 

Trata-se de projectos de empreitadas  de reabilitação da estrada nacional  250,  no  troço  Lumeje-Cameia-Lucano (Moxico),  no eixo Cacongo –Miconje (Cabinda) e a conclusão e reparação da auto-estrada  Nzeto-Soyo (Zaire).

De acordo com o administrador do Banco Baixa Geral Angola (BCGA), Francisco Oliveira, do Grupo Caixa Geral de Depósitos (CGD), o valor remanescente vai servir para infra-estrutura ligada  à electricidade sem avançar a localidade beneficiária.

Em declarações à ANGOP, à margem da assinatura do Acordo entre o BCGA, e o Fundo de Garantia de Crédito (FGC), Francisco Oliveira assegurou que os cinco projectos já estão aprovados, dos quais três formalizados.

” Estes cinco projectos já estão aprovados, dos quais três já estão formalizados e dois serão formalizados muito em breve”, disse Francisco Oliveira.

Os dois em falta, acrescentou, estão ligados à infra-estruturas de electricidade e outro a estrada.

O projecto de electrificação está relacionado a uma central de distribuição, que vai transformar energia de alta tensão para média e baixa  para o consumo doméstico.

Estarão envolvidos na empreitada dos cinco projectos, empresas nacionais e portuguesas.

Entre os empreiteiros destacam-se a Mota-Engil, a Engevia e a empresa Enerline. 

Os  contratos de financiamento  para as referidas empreitadas  foram  rubricados no dia 05 de Junho,  deste ano, entre a ministra das Finanças de Angola, Vera Daves, o presidente  da Comissão  Executiva  do Banco  Caixa Geral de Depósitos, Paulo José Semedo, e o procurador  português,  João Manuel  de Castro Placido Pires.

As assinaturas dos documentos jurídicos, num total de 13, foram testemunhadas pelo Presidente da República de Angola, João Lourenço, e pelo Primeiro-Ministro de Portugal, António Costa, que visitou   o país pela segunda vez, depois de 2018.

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